Dados mostram que faltam cerca de 80 mil motoristas de caminhão nos Estados Unidos atualmente, e o número pode mais do que dobrar em poucos anos, podendo chegar a 800 mil no início da próxima década. Para tentar amenizar o problema, foi apresentado na quinta-feira o Biden-Harris Trucking Action Plan, ou Plano de Ação de Transporte Rodoviário Biden-Harris.
Apresentado pela Casa Branca, o plano prevê a eliminação de burocracias, ampliação do investimento para contratação de novos motoristas e esforços de convencimento, para tentar atrair mais jovens e mulheres para o setor.
O plano será executado em 90 dias, para melhorar o recrutamento, a produtividade e a retenção de caminhoneiros nas empresas. O governo norte-americano entende que o setor de transporte rodoviário do país há muitos anos enfrenta desafios para contratação de novos motoristas e uma alta taxa de rotatividade, o que piorou muito durante a pandemia.
Um dos pontos fortes do programa é um incentivo extra para os veteranos militares fazerem carreira no transporte. Atualmente, cerca de 20% dos motoristas de caminhão dos Estados Unidos são ex-militares, o que dá um total de 926 mil trabalhadores. Do total de veteranos que trabalham no país, cerca de 9 milhões, isso dá cerca de 10%.
Agências do governo irão trabalhar mais perto de empresas de recrutamento de motoristas e transportadoras para facilitar a transição dos militares para o setor, inclusive facilitando a obtenção da CDL, a carteira de motorista profissional do país.
Outro esforço será concentrado na contratação de mulheres, onde uma força-tarefa será criada para ampliar a contratação delas para o setor, já que o número de caminhoneiras ainda é mínimo.
Outro ponto é a criação de programas de aprendizagem registrados, permitindo que os jovens contratados pelas empresas recebam salários enquanto fazem os cursos. Os transportadores que aderirem ao programa receberão benefícios fiscais de US$ 1,47 para cada dólar investido no treinamento.
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos também irá trabalhar para facilitar a obtenção da CDL, reduzindo a demora principalmente entre a realização do teste e o recebimento do documento, além de estudar subsídios para os estados, para melhorar a infraestrutura por trás dos treinamentos.
A Federal Motor Carriers Safety Administration (FMCSA) também irá financiar mais de US$ 30 milhões para ajudar os estados a facilitarem a obtenção da CDL.
As entidades envolvidas irão desenvolver um estudo para reduzir os tempos para carga e descarga dos caminhões, criando uma forma de compensação para os motoristas enquanto eles estão parados nos clientes, como forma de reduzir retenções e atrasos e melhorar a produtividade do setor.
Essas entidades também querem receber o feedback dos motoristas que já trabalham no país, para impulsionar mais ações que visem melhorar a qualidade dos empregos no setor de transportes.
O programa não criou nenhuma abertura para contratação de motoristas estrangeiros, o que mostra que os Estados Unidos, assim como outros países que enfrentam o problema da falta de motoristas profissionais, querem resolver o problema dentro das próprias fronteiras.
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