Uma pequena crise de combustível está se desdobrando nos EUA e a American Airlines pediu para que seus pilotos economizem combustível ao máximo.
A crise começou no Pacífico Noroeste, na região conhecida pelo acrônimo PNW. A região abrange os estados de Washington, Oregon, Idaho e Montana, mas também pode ter seu conceito estendido para os estados de Wyoming e até Utah. E são estes últimos quatro estados, mais afastados dos grandes centros e da costa, que têm sofrido com a falta de caminhoneiros, principalmente dos que dirigem caminhões-tanque.
Um dos aeroportos mais afetados é o de Bozeman, em Idaho, que é a porta de entrada para o parque nacional de Yellowstone, um dos mais famosos dos EUA e conhecidos pelos seu gêiseres.
Dentre os fatores que levaram a isso, a revista Forbes cita que a aviação americana voltou muito mais rápido que o esperado, o que contribuiu para uma demanda de combustível além do planejado.
Outro ponto é que está na época de incêndios florestais na costa oeste dos EUA, e parte do combustível tem sido utilizado para abastecer os turboélices, jatos e helicópteros das equipes de combate à incêndio.
Por fim, mas igualmente importante, questões ligadas à pandemia também estariam afetando a distribuição do insumo. Isso porque, assim como no Brasil, é necessário que o motorista tenha carteira e treinamento especial para transportar combustíveis, por ser considerado uma carga perigosa. Tais requisitos estariam afastando alguns profissionais, que amparados nos benefícios concedidos pelo governo na pandemia, deixam de procurar trabalho. Isso teria resultado numa situação única: muitas vagas abertas e muitos desempregados.
Enquanto isso, a American Airlines mandou e-mail interno para os funcionários, pedindo que sejam tomadas todas as medidas para economizar combustível dentro do padrão de segurança da empresa.
Apesar de ser algo pontual e que acontece em apenas aeroportos médios e pequenos, existe um receio da falta do insumo se espalhar por outras regiões do país, já que os aviões agora tem que sair reabastecidos para a ida e a volta, praticamente dobrando a demanda por combustível no aeroporto de origem.
Fonte: aeroin.net