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Com o objetivo de se “livrar” da Tabela de Frete, indústria investe em transportadora própria

A Predilecta, empresa do setor de alimentos, teve que paralisar sua produção no ano passado, por conta da greve dos caminhoneiros, e também sentiu os efeitos da tabela do frete mínimo. De acordo com a empresa, a alta nos custos fez o faturamento cair cerca de 20% em 2018.

Para evitar que o problema se repita, a empresa investiu R$ 15 milhões na compra de 25 caminhões e implementos para a TransPredi, empresa do grupo, que agora tem 180 veículos. Com isso, mais de 70% dos transporte de produtos da Predilecta é feito por caminhões próprios. Antes, esse número era de menos de 55%.

O diretor da Predilecta, Bruno Trevizaneli, avalia que os prejuízos da paralisação dos caminhoneiros são “incalculáveis”. “Na época, o frete subiu 30% em uma semana. Imagine mandar uma carreta para determinada região pagando de frete 30% sobre valor da mercadoria. Fomos obrigados a deixar de vender para alguns locais”, explica.

Apesar do investimento feito recentemente, a empresa não prevê a compra de novos caminhões por conta da retração do mercado de consumo. Mas, se a situação melhorar, a empresa não descarta ampliar a frota. A Predilecta é a maior processadora de goiaba vermelha do mundo e a maior empresa nacional de tomate e milho verde”

Fonte: revistagloborural.globo.com

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